Partindo da premissa de que o desenvolvimento do raciocínio é elemento fundamental para que a cidadania se efetive, apresentamos o jogo de Xadrez como complemento à educação escolar.
Esta atividade proporciona não apenas mais uma opção de lazer, mas a possibilidade de valorizar o raciocínio através de um exercício lúdico. Segundo Charles Partos, mestre internacional suíço, o aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem as seguintes habilidades:
a) a atenção e a concentração;
b) o julgamento e o planejamento;
c) a imaginação e a antecipação;
d) a memória;
e) a vontade de vencer, a paciência e o autocontrole;
f) o espírito de decisão e a coragem;
g) a lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
h) a criatividade;
i) a inteligência;
j) a organização metódica do estudo;
k) o interesse pelas línguas estrangeiras.
Deve-se ter em mente que o Xadrez reproduz uma situação de guerra, mas num contexto lúdico. Cada jogador funciona como um general na condução de um exército. Suas decisões são fundamentais para ganhar ou perder a partida, reproduzindo em escala diminuta o que poderia acontecer em uma batalha.
Acreditamos que o projeto Xadrez na Escola pode desenvolver as habilidades cognitivas citadas, bem como democratizar este jogo-arte-ciência, cuja origem e história perdem-se no tempo.
Atualmente no Brasil, a transcendentalidade no currículo escolar tem sido um dos aspectos mais positivos para a educação integral. Nesse aspecto, o Xadrez tem demonstrado, nos países em que é adotado como disciplina curricular, ser tão importante quanto as disciplinas artísticas e científicas, pois enquanto esporte desenvolve habilidades; enquanto arte estimula a imaginação diante de inúmeras possibilidades que se apresentam, criar seqüências artísticas do jogo; enquanto ciência exige acurado estudo teórico e a elaboração de cálculos precisos.
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